cidade de
Quando se ouve o nome da cidade de Joinville, logo vêm à mente o famoso Festival de Dança, as deliciosas cucas e a emblemática "Antártica de Joinville". Pois bem, se há algo que a cidade mais dançante do Brasil sabe fazer tão bem quanto os outros exemplos citados, é apreciar uma boa cerveja gelada. Melhor ainda, é produzir sua própria cerveja. A tradição cervejeira está tão enraizada na cultura joinvilense quanto os outros movimentos.
Tanto é verdade que a maior cidade do estado foi
sede da primeira cervejaria catarinense
e uma das primeiras do Brasil. Em 1852, nasceu a
Cervejaria Schmalz, fundada pelo suíço Albrecht Schmalz, que, com equipamentos trazidos da Europa e seus conhecimentos adaptados à cultura e à disponibilidade de insumos locais, instalou a cervejaria às margens do
Ribeirão Mathias Strass, que possuía águas cristalinas, ideais para a produção da bebida.
Aliás, essa água cervejeira foi responsável, por muito tempo, por dar fama à boa cerveja produzida na famosa fábrica, onde hoje funciona a Cidadela Cultural Antártica. Na prática, a água, apesar de ajudar, não era a única responsável pelos exemplares que trouxeram fama à cidade. Era, sim, parte de um sistema produtivo meticuloso e de bons insumos utilizados na bebida.
E a cerveja pode ser considerada um patrimônio cultural da cidade? Não basta apenas a cidade ter uma história com a bebida. Aliás, a bebida por si só não deve ser considerada neste tema. Para ser considerada um patrimônio, ela deve representar a identidade local da região, seja na memória de seus habitantes, em seu modo de produzir com técnicas locais e/ou incorporar sabores locais. Além disso, a cerveja é um condutor de memórias dos moradores, que lembram histórias e festas tradicionais que movimentaram e movimentam a região, tendo como pano de fundo (mas não tão escondido assim) a cerveja como ponto de sociabilidade.
Hoje, além das tradicionais cervejarias artesanais e das modernas brewpubs, Joinville oferece um verdadeiro desfile de sabores e estilos para os amantes da cerveja. Em uma roda de conversa, a cerveja pode estar presente, animando os participantes, que podem ir desde as clássicas até os mais modernos estilos produzidos por mestres cervejeiros locais. Toda essa tradição é regada a uma gelada e, claro, a muita descontração e calor humano.
Em 2023 foi criada a ROTA CERVEJEIRA DE JOINVILLE. São 11 cervejarias artesanais que cada uma propõe uma experiência diferente. Algumas fazem visita à Fábrica, outras degustação e outras harmonização de Cervejas com a gastronomia local. Conheça mais AQUI.
Eu sou o Jean Marcelo Dias!
Além de professor universitário, sou pai do Humberto, um cervejeiro caseiro apaixonado pela história, pelo processo de fabricação e, é claro, um verdadeiro apreciador de uma excelente cerveja.
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